sábado, 9 de abril de 2011

A paz



A paz que adormece em meio à vida
Reluta e não aceita o sono
Grita pela luz que a verdade pede
Sonha com cada instante de eterna beleza
Mas ousa em pagar o preço da mudança
Perde toda a pluma que adorna a vida
Mas, nunca pára de querer ser plena.

Os sonhos que transbordam águas cristalinas
Trazem a tona também águas pobres
Gélidas e calmas como as cinzas da amargura
Restos mortais de viventes nobres
Povoando a superfície de uma tempestade nua

Hoje


Hoje eu quase fui,
Sincero,
Austero,
Honesto,
Direto,
Concreto,
Ouvinte,
Falante,
Tocante,
Sensível
Hoje, 
Eu quase vivi.



segunda-feira, 4 de abril de 2011

Palco de sentimentos expostos


Convido-te a entrar
e visitar minha alma, minha casa,
umas vezes encontras-te em mim
outras vezes encontras-te só,
terás momentos de reflexão,
outras vezes... não pensas sequer,
mas nesta galeria envidraçada
convido-te a conhecer...

A minha casa!
É um palco de sentimentos expostos,
umas vezes fonoflimes feitos no acaso,
outras vezes... É o silêncio bífido
que a assombra.
Gargalhadas sem sentido, alguns
sorrisos embriagados,
loucas!...contundentes palavras afônicas.
                                
                                  Caopoeta (Portugal)