sábado, 9 de abril de 2011

A paz



A paz que adormece em meio à vida
Reluta e não aceita o sono
Grita pela luz que a verdade pede
Sonha com cada instante de eterna beleza
Mas ousa em pagar o preço da mudança
Perde toda a pluma que adorna a vida
Mas, nunca pára de querer ser plena.

Os sonhos que transbordam águas cristalinas
Trazem a tona também águas pobres
Gélidas e calmas como as cinzas da amargura
Restos mortais de viventes nobres
Povoando a superfície de uma tempestade nua

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